O ministério das Finanças informou na quinta-feira (24) que a balança comercial manteve seu superávit em agosto por causa da queda de 41% nas importações, se comparado com agosto de 2008.
O excedente da balança comercial foi de 4,5 trilhões de ienes.
Este foi o sétimo mês consecutivo de superávit, apesar da queda de 36% nas exportações se comparado com o mês de julho, chegando a 4,5 trilhões.
Ém agosto, o preço do barril de petroleo custou 61% a menos que o mesmo período do ano de 2008.
O comércio do Japão com os principais mercados, entre eles Ásia, EUA e União Européia também registrou queda, mas manteve o superávit.
O excedente da balança comercial do Japão com a Ásia foi de 695 bilhões de ienes, apesar da queda de 31%, enquanto as importações com a Ásia reduziram 30% do período.
As esportações para o mercado norteamericano caíram 34%, marcando o excedente de 272,8 bilhões de ienes. Esse superávit vem cainda há dois anos.
Já com a União Européia a quda no superávit foi de 86% em agosto, totalizando 44,7 bilhões de ienes.
A queda foi provocada pela redução de 46% nas exportações.
Com a América Latina a balança ficou favorável em agosto com 71,4 bilhões de ienes, apesar da redução de 41% em relação ao mesmo período de 2008 e queda de 35% nas exportações.
IPC - 24/09/2009
Este blog é um espaço para publicação de matérias, abordagem de assuntos de interesse ao público nippo-brasileiro.
Pesquisa
sábado, 26 de setembro de 2009
Japão mantém superávit na balança comercial
sábado, 19 de setembro de 2009
Aumenta o índice de confiança dos empresários na economia
O índice que mede o otimismo entre os empresários japoneses ficou positivo no terceiro trimestre pela primeira vez em 21 meses. A alta acontece graças a melhoria no setor das indústrias, anunciou na quinta-feira (17) o governo.
O índice de confiança empresarial ficou positivo em 0,3 contra -22,4 pontos no período de abril a junho. Foram consultadas empesas com mais de 1 bilhão de ienes de capital.
Somente entre os grandes fabricantes o índice foi de 15,5 pontos, o nível mais alto desde que a pesquisa começou a ser feita em 2004.
Esta é a primeira vez em sete trimestres que aumentou o número de empresas que acreditam que os negócios estão melhorando.
As previsões do governo são de que a expectativas dos empresários vai melhorar graças ao aumento da produção industrial e das exportações.
O aumento da confiança acontece depois do anúncio do Produto Interno Bruto (PIB) em 3,7%, índice que teria marcado o fim da recessão no país.
No entanto, nas últimas semanas, os exportadores japoneses estão se preparando para enfrentar a alta do iene, o que pode reduzir os lucros na hora de repatriar o dinheiro vindo do exterior.
O governo divulgou também que o índice que mede a demanda no setor de serviços subiu 0,6% em junho, o maior aumento desde fevereiro.
IPC - 17/09/09 - 18:03
JAL pode reduzir ou suspender vôos para São Paulo
A Japan Airlines (JAL) planeja reduzir ou até suspender os vôos da rota Tokyo-São Paulo e Tokyo-Roma. A medida faz parte do plano de reestruturação da empresa e tem como objetivo reduzir os gastos, informou o jornal Mainichi.
A JAL anunciou na segunda-feira (14) que deve demitir seis mil funcionários e reduzir 20% das operações até 2012. A companhia pretende ainda reduzir em 30% os gastos operacionais para tentar driblar a crise financeira, provocada pela queda das vendas.
A empresa pode implantar um plano de aposentadoria antecipada para alcançar a meta de redução de mão-de-obra.
Entre as medidas incluídas no plano de reestruturação da JAL se destacam a redução das rotas e a utilização de aviões mais pequenos, para adaptar à queda da demanda.
A JAL pretende iniciar conversações com a Amercian Airlines para estudar a possibilidade de formar uma aliança que possa ajudar a resolver os problemas financeiros. A Delta já foi consultada.
A empresa registrou perdas de 99 bilhões de ienes no primeiro trimestre. Esta é a pior crise dos últimos seis anos. A previsão é fechar o balanço de 2009 com 63 bilhões no vermelho.
Em junho, a JAL recebeu uma linha de crédito no valor de 100 bilhões de ienes de um consórcio integrado pelo Banco de Desenvolvimento do Japão, dentre outras empresas.
Os japoneses querem luxo por menos
As vendas das grifes de luxo estão em queda no Japão - o segundo maior consumidor desse mercado depois dos Estados Unidos. Esse desempenho não está associado apenas à crise. O que está em curso no país, segundo a consultoria McKinsey, que entrevistou recentemente 1500 compradores, são mudanças de comportamento. Os japoneses estão menos deslumbrados com o glamour dessas grifes e começam a perceber que marcas populares, como a espanhola Zara e a sueca H&M podem trazer satisfação a preços muito mais baixos. Paralelamente, o conceito de luxo está em transformação. Muitos japoneses estão optando por investir em "experiências" - como jantar em um restaurante refinado ou viajar para um resort badalado - em vez de comprar mais um item para o guarda roupa.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Pop star japonesa é liberada após pagar fiança
Emocionada, Noriko Sakai, cantora pop japonesa de 38 anos, pediu desculpas aos fãs em sua primeira coletiva de imprensa desde que foi presa dia 8 de agosto por porte e consumo de estimulantes ilegais.
A cantora foi solta depois que pagou uma fiança de 55 mil dólares. Diante dos repórteres, ela respondeu a perguntas e também pediu desculpas aos fãs.
“Aos meus fãs no Japão e em outros lugares que têm me apoiado desde antes (da prisão), e às pessoas da minha agência que têm trabalhado por mim, eu peço verdadeiramente desculpas”, disse a cantora, que chorou durante a coletiva de imprensa.
Seu marido, Yuichi Takaso, de 41 anos, que também foi preso pelas mesmas acusações, aguarda o julgamento. Os dois estavam proibidos de se encontrar sem a presença dos advogados.
Sakai é acusada de posse de drogas ilegais em sua casa, em Tóquio, e por ter usado o estimulante em um hotel em Kagoshima.
Agora, ela aguardará a audiência, que acontecerá dia 26 de outubro, em liberdade. A audiência de seu marido está marcada para acontecer dia 21 de outubro.
Made in Japan - 17/09/09
O fim de um ano de recessão
Na pequena lista de países que já conseguiram deixar o pior da crise econômica para trás, a grande surpresa é o Japão. Após quatro trimestres seguidos de recessão, o PIB japonês voltou a subir no trimestre passado (0,9%) e o país já projeta um crescimento de 3,7% em 2009. A reaçao foi impulsionada pela alta de 6% nas exportações, destinadas principalmente aos vizinhos asiáticos, em particular a China. Além disso, uma série de programas de estímulo do governo fortaleceu o consumo interno. O próximo desafio do Japão é continuar crescendo sem a ajuda do Estado. Hoje, os cofres públicos estão comprometidos com uma dívida que beira 150% do PIB nacional.
Exame - Edição 951 - 09/09/2009
